“A nossa equipa foi a Glasgow apresentar um estudo de vida real feito no Hospital de Cascais com a experiência que temos com bictegravir/emtricitabine/tenofovir alafenamide (B/F/TAF)”, começa por referir a Dr.ª Ana Gorgulho.
O trabalho iniciou em março de 2020 e, segundo diz a interna de formação específica, “apesar da pandemia conseguimos fazer um seguimento adequado”. Assim, indica que dispõem de “dados desde março de 2020 até março de 2021, com 172 pessoas com VIH, experimentadas e naïve”.
Neste trabalho foram sobretudo avaliadas a eficácia e a tolerabilidade do B/F/TAF aos 6 e aos 12 meses. “Os nossos dados vão ao encontro do que se passou nos ensaios clínicos”, assegura a autora do póster. “Tivemos muito bons resultados em termos de eficácia e tolerabilidade tanto em doentes naïve como em pessoas que já tinham sido submetidas a outras terapêuticas, com taxas de supressão virológica tanto aos 6 como aos 12 meses.”